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E esse maldito medo?

     Dia após dia me deparo com situações em que paro e penso: "Será que é certo?", "Será que eu devo?", "Será que vai dar certo?", " E se não der certo?", "Talvez eu me arrependa ou me decepcione." e isso sempre me faz refletir sobre o que motiva esses pensamentos, o receio, o medo.

     O medo nos freia, nos distancia das conquistas, mas não é de todo ruim. Às vezes nos adverte de situações incômodas e totalmente dispensáveis, o difícil é diferenciar as vezes que o medo ajuda e as em que ele atrapalha. Por gostar de escutar e conhecer as pessoas acabo conhecendo muitas histórias em que é impressionante o nível de pavor sem motivo, tem os que falam "Ah, eu já passei por isso e não quero de novo.", ou então " Eu nem quero tentar isso porque pode dar errado.". É ÓBVIO que pode dar errado, tudo na vida pode dar errado, mas com esses erros vamos trilhando caminhos que não imaginávamos, conhecendo pessoas que não esperávamos e aprendendo coisas que nos trarão benefícios e quanto à passar por situações semelhantes também tenho uma opinião, nunca vai ser igual, mesmo que seja com as mesmas pessoas, o mesmo ambiente ou até a mesma questão sempre vai ter um diferencial: a experiência.

      Então, temos também o lado ruim de ignorar os medos como sofrimento, decepção, desentendimentos e por aí vai ... Eu mesma já passei por isso em relacionamentos, no trabalho, com amigos, parentes e etc e como sou bem pouquinho dramática e sensível já me magoei muito, já chorei muito, já jurei não repetir certos atos, mas hoje eu penso "antes de sofrer eu fui feliz, antes de chorar eu sorri muito'' então chego à conclusão que não há sorriso sem lágrimas, nem felicidade sem mágoa, é aquela velha história ''Não há luz sem as trevas." e isso é a mais pura verdade!

     É nesse ponto que se tomam as decisões, vou viver de verdade ou ficar esperando minha hora chegar me esquivando de todos os possíveis obstáculos emocionais? Vou ser humano e rir, brincar, chorar e sofrer ou esperar o tempo passar estagnado no esteriótipo de um máquina?

     Eu tenho certeza que vale a pena encarar nossos medos e um pouco que tristeza e dor, afinal aquilo que nos fará feliz está por aí, se tivermos medo de encarar achando de vai nos magoar podemos perder a chance da nossa vida.

    #pensenisso.

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Já que não tem texto novo, comecei a vasculhar meus cadernos antigos.

Fechar os olhos sentindo um toque que me excite, uma respiração que me arrepie, ter a sensação de ser controlada por uma paixão louca e sem limites, ouvir as suas exclamações de prazer enquanto acaricio cada centímetro de você e gravar cada segundo desse momento, ah se ao menos esse desejo me deixasse dormir.

                Parece que ainda te vejo dançando na minha frente e eu te observando, te medindo, te desejando em segredo. Esse olhar tão cheio de vida, de paixão por aventuras sentimentais, essa harmonia que reinou quando nossos olhares se cruzaram, você não faz idéia de como isso me marcou.

Chegar perto e sentir teu cheiro alucinante, tocar na tua pele que é o rumo certo para a perdição, encarar esse olhar que tenta esconder os verdadeiros desejos. Sentir o efeito que essa aproximação causa em nós, a respiração que passa a ser ofegante, o coração batendo forte tomado por um desejo incontrolável, como resistir.

Passar a mão de leve em seu rosto quase angelical, ficar te olhando e lutando contra o inevitável, ver sua boca se entreabrir procurando o ar já rarefeito , isso tudo é minha pior droga, você é minha droga.

Ver a distância entre nós diminuir significativamente até quase deixar de existir, nossos corpos se encaixam como se fossem feitos para ficarem assim, começar a perder a linha pensando no que nos espera e em meio a esse delírio todo beijar essa boca tão linda.

Crazy little thing called love

'' This thing called love I just can't handle it. This thing called love I must get round to it. 

I ain't ready! Crazy little thing called love."

Simplesmente me identifico demaaaaaaais com essa música.

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Os acontecimentos da vida nos cegam, nos deixam frios, nos afastam do que nos faz bem é aí que você em simplesmente desacredita e tudo que acontece à sua volta parece não fazer mais sentido algum, os sentimentos ficam cada vez mais distante, visivelmente inalcançáveis, as pessoas parecem em sua totalidade superficiais, mas como mudar isso?  Você sonha com o momento que alguém vai te fazer sentir algo, algo que mude esse pensamento, que revigore dentro de você a sensibilidade, o sentimento puro.

Não preciso de uma pessoa para compartilhar a vida, já me acostumei a enfrentar sozinha meus maiores desafios, já fui abandonada com um fardo pesado demais em horas de necessidade, já provei de um pouco de tudo que a vida pode me oferecer. Aprendi a me consolar, me motivar, me repreender, me julgar, analisar qual a melhor alternativa para arrumar minhas bagunças, à desabafar comigo mesma e assim me dar conselhos, posso transformar momentos de tédio em produtivos sem mais ninguém, aprendi tudo isso porque a vida me cobrou isso, mas apesar disso tudo não consigo me livrar do romantismo que me faz desejar uma história como a dos filmes que vejo ou dos livros que leio.

É irônico, uma pessoa que vive tão bem sozinha ter que travar uma batalha consigo mesma para tentar ensinar à si mesma que essas histórias estão longe demais da realidade. Que os relacionamentos reais são tão problemáticos quanto as curtas experiências que já vivi. Triste situação do ser humano que deseja ilusões perfeitas que nem sequer existem apenas por inveja daquele personagem que é tão feliz.

Curtinho, eu sei, mas foi só o que saiu. 

Voltei!

    Minha intensão não era sumir apesar de ter sumido, não parei um dia de escrever, mas antes de postar eu relia e percebia que era sempre sobre a mesma coisa, ou melhor mesma pessoa e para não me tornar massante preferi me omitir por um tempo. Agora as coisas estão diferente, estou mais solta, mais livre, mas meus textos continuam sobre a mesma pessoa só que com um "quê" diferente ... Veremos no que vai dar!

   Boa noite!